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Hoje, só resta uma única torre de Clúnia, lembrança do que já foi um dos mais suntuosos templos europeus dos séculos X e XI. |
Com o tempo, Clúnia espalhou seu modelo de reforma para outros mosteiros que eram administrados por abades indicados por ela. Mas com o sucesso também veio o fracasso. Uma das causas da decadência cluniacense foi a riqueza acumulada. Clúnia recebeu muitos donativos daqueles que admiravam a sua santidade e piedade, porém esta mesma riqueza acumulada transformou a abadia num dos mais suntuosos templos da Europa, perdendo a simplicidade de vida e o ideal monástico. É triste vermos, neste exemplo, que nosso coração é falho e precisamos vigiar. O exemplo de Clúnia vale para nós ainda hoje: em seus acertos e seus erros.
"Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo." (2Coríntios 11:3)
Fonte: GONZÁLEZ,
Justo L. História
Ilustrada da Igreja: a era dos mártires até a era dos sonhos
frustados,
São Paulo: Ed. Vida Nova, 2011.
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